As taxas ‘zero´ não voltam. E há apoios que acabam, preços altos que ficam e uma recessão a pairar
Nada como começar pelas boas notícias. As taxas de juro estão em queda há vários meses e a descida vai continuar. As Euribor, que servem de referência aos créditos bancários, tiveram o pico no final do ano passado e, desde então, já caíram mais de um ponto percentual nos 12 meses e quase um ponto nos seis meses. A prova de que estão numa tendência decrescente acentuada está na inversão da curva: os prazos mais longos têm taxas inferiores aos mais curtos. Quem tem empréstimos a taxa variável, que são a maioria das famílias portuguesas, e veja a prestação revista em setembro, vai ter já uma prestação inferior. Serão menos €24 a €81 euros por cada €150 mil de crédito a 30 anos, dependendo do prazo do indexante, segundo a Deco. Empréstimos de €300 mil poupam o dobro: €48 a €162.
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