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Opinião

O piolho quando nasce é para todos

A democracia surge às vezes nos sítios mais inesperados. Chega a aparecer sob a forma de um bicharoco incómodo, que deixou de ser um símbolo dos desclassificados para se tornar uma realidade omnipresente no quotidiano de todas as famílias portuguesas

A cada regresso às aulas, devia fazer-se um minuto de silêncio por todos os pais que estão a respirar fundo enquanto se preparam para mais uma batalha contra o pediculus humanus capitis, mais conhecido como piolho. Quem já andou nessa luta sabe que não há vitórias definitivas. É uma guerra de trincheiras, onde um fim de semana passado a vasculhar cada centímetro de uma cabeleira infantil vai dar, no máximo, uns 15 dias de tréguas. Fica sempre, algures, uma lêndea perdida, reiniciando-se o ciclo interminável do combate ao parasita que deambula alegremente na cabeça de metade das crianças portuguesas com idade para ir à escola.

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