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Opinião

É cedo para ter a certeza

É cedo para ter a certeza

Sebastião Bugalho

Eurodeputado eleito pela AD

Se Pedro Nuno precisa de tempo, a coligação não precisa menos dele

Pela lógica, nenhum dos partidos com assento parlamentar tem interesse em eleições antecipadas neste ou no próximo ano. Dos mais modestos aos mais centrais, a possibilidade de uma nova crise política traz consigo a hipótese de trambolhão ou estagnação. A deputada única do PAN enfrentaria a probabilidade de deixar de o ser. A esquerda que compôs a ‘geringonça’ ainda não se recompôs da mesma. O Livre e a IL poderiam não repetir a proeza. O Chega, que ainda não encontrou o seu lugar no quadro parlamentar vigente, dificilmente seguraria a meia centena de deputados. André Ventura teve a chance de confrontar o primeiro-ministro com um apoio, forçando-o a optar entre aliados para depois cobrar a sua rejeição, mas a ânsia de empurrar o PSD para o Partido Socialista foi tanta que se perdeu entre as cartas que denunciou, as que enviou e as que nem sequer se escreveram.

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