Como devemos, então, abordar a igualdade? Fazendo os ricos ficarem mais pobres ou fazendo os pobres ficarem mais ricos? Naturalmente, toda a gente preferiria a segunda opção, mas há quem ache que o bolo não tem fermento e não pode crescer; desse modo, perante um bolo sempre da mesma dimensão, só há uma hipótese: refazer as fatias e redistribuí-las equitativamente
Ficou célebre a história de que Olof Palme teria respondido à informação de Otelo Saraiva de Carvalho (estávamos em 1975) de que em Portugal se pretendia acabar com os ricos. Terá dito o então primeiro-ministro sueco e referência da esquerda democrática europeia: “Curioso, nós, na Suécia, temos como programa acabar com os pobres.”
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