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Opinião

Quando mais não é a mais

Quando se afirma que o rácio de médicos por habitante em Portugal é alto, está-se a cair num velho erro

Há poucas coisas com uma reação tão previsível como o anúncio de um curso de Medicina. Desde 1995 que é assim. Quando o então primeiro-ministro António Guterres quis avançar com os cursos na Covilhã e em Braga, a reação da Ordem dos Médicos foi dura: há médicos a mais em Portugal, o desemprego será inevitável, o ensino não terá qualidade.

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