Aos que usavam na lapela um busto de Salazar dizia: ou tiras isso, ou não entras
Não era uma loja como outra qualquer. Era ‘a’ loja. Numa vila, que nunca quis ser cidade, já na altura com fama de ser residência de gente rica, ainda que a maioria fosse pobre. Marcas que chegaram dos exilados reais da Guerra Mundial e de quem lá ficou a viver, bem protegido pelo regime. Mas também de algumas famílias que enriqueceram com maior ou menor mérito, com fortes apoios políticos e policiais que cortavam qualquer possibilidade de contestação nas suas empresas. Era o tempo em que os bufos abundavam, o que, numa terra pequena, era fácil de detetar.
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