Segundo estimativas reveladas pelo “The New York Times”, mais de 171 mil pacientes viajaram entre Estados para fazer um aborto em 2023, mais do dobro do que em 2019
Quando o Supremo Tribunal norte-americano revogou a célebre decisão Roe v. Wade, a Administração Biden adotou diversas medidas para amortecer o impacto da desproteção nas mulheres e pessoas grávidas, aprovando ordens executivas, promovendo ações do Departamento de Justiça e iniciativas no âmbito dos cuidados de saúde. Esta abordagem multifacetada para proteger e expandir o acesso ao aborto após a decisão Dobbs suscitou ferozes ataques por parte dos republicanos e alas conservadoras, que acusaram Kamala Harris e Joe Biden de defenderem o aborto até ao nono mês de gravidez e até mesmo depois do nascimento… Curiosamente, ainda na semana passada uma comentadora política repetiu na televisão portuguesa que Harris defende o direito ao aborto até ao nono mês de gravidez.
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