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Opinião

Será que iremos sobreviver aos próximos 100 anos?

Será que iremos sobreviver aos próximos 100 anos?

Peter Singer

Professor emérito de bioética na Universidade Princeton

Toby Ord no seu livro de 2020, The Precipice, estimou que a probabilidade de a nossa espécie se extinguir nos próximos 100 anos é de 16-17%, ou seja, uma em cada seis. O autor também estimou que a proporção do PIB mundial que a humanidade gasta em intervenções destinadas a reduzir este risco é inferior a 0,001%

Em maio, peritos de várias áreas reuniram-se em Montenegro para debater o tema: “Ameaças existenciais e outras catástrofes: como deveremos enfrentá-las”. O termo “risco existencial” foi popularizado num ensaio de 2002 do filósofo Nick Bostrom, que o definiu como os riscos em que “um resultado adverso aniquilaria a vida inteligente originária da Terra ou reduziria permanente e drasticamente o seu potencial”.

Para entender a distinção entre riscos existenciais e outras catástrofes, vejamos o exemplo das alterações climáticas.

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