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Opinião

O papel estratégico das empresas públicas

Os portugueses não sabem, mas são acionistas de muitas empresas que se dedicam a atividades “não estratégicas para a economia”

De vez em quando os portugueses descobrem que são acionistas de empresas de que só vagamente ouviram falar. Quando isso acontece, é normalmente por más razões. Ou já estão falidas ou estão a caminho da falência. Foi o caso da Efacec, salva com o dinheiro dos contribuintes. É agora o caso da Inapa, uma distribuidora de papel onde o Estado tem uma participação de 45% do capital, que não será salva com fundos públicos. O Ministério da Finanças considerou, e bem, que a “atividade da Inapa não é estratégica para a economia”. Uma novidade que merece outros desenvolvimentos num sector onde domina a opacidade política. O sector empresarial do Estado.

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