O facto de, em tese, podermos adquirir livremente uma residência em Paris ou Estocolmo não serve de consolo. É um direito puramente semântico, o equivalente a termos luz verde para plantar olival na tundra
Tem toda a razão a Comissão Europeia ao dizer que se vai intrometer no problema tipicamente nacional da escassez de habitação. Os tratados não a habilitam especialmente, digamos assim, a propor políticas nesse domínio. Mas também é verdade que a crise, mais ou menos generalizada, da habitação tem, em casos como o português, parcialmente origem nas liberdades de circulação inerentes ao mercado interno.
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