“Antes dos penáltis, Ronaldo entrou ‘na Zona’ e baixou os batimentos. Já nós compilámos os nossos dados mais íntimos e oferecemo-los”. A crónica semanal de Luís Pedro Nunes
Até esperei umas semanas, não se desse o caso de serem dados falsos. Mas aquele gráfico que mostra a pulsação do Ronaldo na altura dos penáltis contra a Eslováquia foi o equivalente, para os desportistas, a comprovar a existência do bosão de Higgs. Afinal, era verdade que “A Zona” — “The Flow” — existia. O gráfico mostrava a pulsação do CR7 a baixar de 180 batidas por minuto (bpm) no final do prolongamento para um estado de 80 bpm, apenas quebrado no momento em que marcou, e para disparar para as 190 bpm no final do jogo. Ou seja, controlou em baixa as suas pulsações durante 10 minutos numa situação de extremo stresse. O Santo Graal de todos os desportistas tinha sido “fotografado”. Depois, Ronaldo foi acusado de “marketing de emboscada”, porque a pulseira que lhe mediu as pulsações pertence a uma empresa em que ele próprio investiu e não podia ser exibida na competição da UEFA. Detalhes.
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