Nem todo o bom actor é um actor de Beckett. As peças não ajudam, porque se recusam a ser alegóricas, ideológicas, moralistas, didácticas
Beckett queixava-se de que muitas das suas peças davam maus espectáculos. A minha experiência de espectador confirma essa impressão. Não que seja uma fatalidade: lembro-me bem de “A Última Bandana de Krapp”, com Mário Viegas, em 1994; de um conjunto de dramatículos levados à cena pela Escola da Noite, em Coimbra, em 1996, especialmente um “Play” estarrecedor; ou do extraordinário “Krapp’s Last Tape” com Michael Gambon, em Londres, na noite dos meus anos em 2010.
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