Será necessário repetir tantas vezes quanto necessário que a violência política é imoral e inaceitável, em primeiro porque é imoral e inaceitável, e em segundo lugar porque ao repeti-lo estamos a ajudar a salvar vidas — as nossas e as de outros, alguns dos quais não gostamos mesmo nada, mas é assim. Se começamos a arranjar exceções e justificações para o assassínio de adversários políticos, e se começamos a encontrá-las na hipocrisia de “os outros também fazem” — hipocrisia da qual nunca faltam exemplos —, o resultado é que tudo é legítimo e ganha quem tiver mais balas. E esse não é um mundo em que queira viver.
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