Exclusivo

Opinião

É a cultura, estúpido!

É a cultura, estúpido!

Sílvia Sousa

Professora de Economia da Universidade do Minho

A generalidade das intervenções institucionais enalteceu a relevância da Cultura enquanto reflexo da nossa sociedade e motor de desenvolvimento social

No final de 2022, Évora é designada Capital Europeia da Cultura 2027, sob o mote “Vagar”, um modo de vida e parte do património imaterial da região, num derradeiro apelo à assunção de uma “filosofia de vida lenta” por parte dos europeus, em conjunto com a cidade letã de Liepaja. Na corrida, três cidades portuguesas foram preteridas, ainda assim beneficiando da possibilidade de nos três anos precedentes assumirem sequencialmente o título de Capital Portuguesa da Cultura. No presente ano, o papel é assumido por Aveiro, seguindo-se Braga, em 2025, e finalmente Ponta Delgada, em 2026. Estes títulos, além de projetarem as cidades envolvidas no país e na Europa, são acompanhados de importantes pacotes de financiamento, comunitário e/ou nacional, com o desenvolvimento de eventuais infraestruturas culturais e de uma programação enriquecida em quantidade e diversidade. No caso de Aveiro, o total de financiamento previsto ascende a 6 milhões de euros, tendo o presidente da CCDRN anunciado, recentemente, a afetação de 1 milhão para Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, ao qual se soma valor idêntico atribuído pelo Governo. Com 7 milhões assegurados pelo município, o financiamento total previsto ascende a 9 milhões de euros.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate