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Opinião

Um espetro ronda as democracias

Embora a democratização e a manutenção de um regime democrático sejam fatores empiricamente positivos para o crescimento económico e a redução da pobreza, tal não conduz necessariamente à redução das desigualdades

A principal beleza de democracias funcionais é a possibilidade de abrir horizontes de esperança de modo inesperado, contra todas as expectativas e profecias autorrealizáveis. Em quatro dias, a Europa foi varrida por uma onda de renovação democrática que inverteu, em dois dos seus maiores países, as tendências ou perigos de autocratização. A vitória do Labour, no Reino Unido, veio pôr fim a um longo período de 14 anos com os conservadores à frente do poder. Um período marcado pela saída da União Europeia, às mãos de um referendo convocado por um David Cameron desesperado por salvar a face e o poder e pela consistente degradação de estruturas básicas do Estado de direito.

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