Respeitar o desejo de alguém que nos foi querido e que já partiu, como se diz agora em vez de já morreu, é um dever sagrado, mas nem sempre fácil de pôr em prática. Podem pensar que ser psiquiatra é fácil, uns acenos de cabeça, uma compreensão sem limites, umas medicações escassas, que levam os colegas a dizer-nos, não é por acaso que antigamente era considerada uma especialidade para os maus alunos, vocês tratam meia dúzia de doenças e só podem escolher três ou quatro tipos de medicamentos. Enfim, invejas de quem nunca consegue atingir a alma humana. Esta história irá tentar demonstrar como ser psiquiatra implica uma cultura geral, uma panóplia de conhecimentos, que vão da medicina geral à botânica, da cerâmica ao cartão.
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