Esta Europa em que vivemos pode ter muitos defeitos, mas compete a nós melhorá-la. E se não existisse teria de ser inventada
“Não fizemos a Europa, tivemos a guerra.” As palavras de Robert Schuman na famosa declaração que leva o seu nome, de 9 de maio de 1950, são menos famosas do que as outras do mesmo discurso profetizando que “a Europa não se fará de uma só vez, nem como realização de conjunto; será feita por realizações concretas que criem solidariedades de facto”. Mas são mais interessantes porque viram ao contrário as narrativas comuns sobre as razões de ser do projeto europeu. Normalmente, o que toda a gente diz é “houve a guerra; e depois foi preciso fazer a Europa”. O que Schuman diz é que a guerra foi a consequência de não se ter conseguido fazer a Europa antes.
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