O debate sobre o que podem ou não dizer os deputados, e de como reagir ao que dizem, recorda um diálogo famoso de uma peça de Shakespeare. Duas personagens não se entendem e uma conclui: “Ou eu disse mais do que queria dizer ou entendeu mais do que eu queria que entendesse.” Confundiu-se o que um deputado pode dizer com a reação ao que os deputados têm a liberdade de dizer. Confundiu-se a liberdade de expressão em geral com a liberdade de expressão dos parlamentares. Confundiu-se a questão dos limites à liberdade de expressão com a questão de quem deve ter poderes para os definir e impor.
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