Por um surpreendente momento, Portugal parece um país normal, com uma política normal, onde o confronto não impede o consenso em assuntos estruturantes
Portugal reencontra-se nas grandes obras públicas, que associa ao progresso. Uma vaga patriótica vinda do fundo da história recorda-nos, entre outros, Fontes Pereira de Melo, Duarte Pacheco e Cavaco Silva, políticos que em momentos distintos rasgaram o país à procura do desenvolvimento. Os portugueses gostam disso. Sabem que, no mínimo, estes ciclos de investimento garantem trabalho. Luís Montenegro acaba de inscrever o seu nome nesta lista de notáveis, com o simples facto de ter tomado uma decisão. Não é coisa pouca, quando se fala de uma obra que já foi anunciada duas vezes nos últimos 50 anos e é desejada há cerca de 70.
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