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Opinião

Sozinho na multidão

Sozinho na multidão

José Gameiro

Psiquiatra e piloto

A importância do colo

Raramente procuro na infância todos os males de que alguém se queixa, ainda que reconheça que não passamos por ela incólumes. Mas acredito na grande capacidade que temos de dar a volta às suas vicissitudes e, sobretudo, que não devemos passar a vida a queixarmo-nos do que nos aconteceu. Nesta história, a infância tinha sido feliz, numa família organizada, afetuosa, liberal, na medida em que o podia ser à época. Conheci-o muito cedo, a vida afastou-nos, mas de vez em quando juntou-nos, por aqueles acasos profissionais e sociais que nos vão acontecendo. Eram sempre encontros felizes, com muitas histórias de amigos comuns, eu mais ouvinte, ele um grande conversador e cheio de graça. Um dia telefonou-me, já tinham passado muitos meses sobre o nosso último jantar, no aniversário de um amigo comum.

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