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Opinião

O erro de Fernando Araújo

A “maior reforma do Serviço Nacional de Saúde” é mais um caso de experimentalismo político, de amadorismo técnico e da insuportável leveza com que em Portugal são tratados assuntos sérios

O nascimento, ascensão e queda da direção-executiva do Serviço Nacional de Saúde, encabeçada por Fernando Araújo, é uma história exemplar. Nasceu sem se saber bem como. Foi crescendo aos trambolhões sem se perceber muito bem para onde ia. Acabou sem se perceber muito bem porquê. Teve vida curta num sinuoso e atrapalhado percurso. Finou-se sem honra nem glória. Não por demérito próprio, por falta de competência ou de boa vontade, mas por esgotamento de um modelo arranjado à pressa, que pareceu sempre um corpo estranho nessa babilónia burocrática que é o SNS.

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