Foi a minha mãe que me acordou há 50 anos. Pouca gente teve tanto desprezo, quase raiva, pelo regime anterior como a minha mãe. Odiava a falta de liberdade, o sufoco; pouco mais de um ano depois, já estava em frente ao jornal “República” a gritar “a República é do povo, não é de Moscovo”, sentia de novo o sufoco. Um dia, Mário Soares, depois de uma arengada qualquer em que era pródigo, disse-lhe: “Quando houver só dois socialistas, somos nós os dois!”
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