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Opinião

O tempo não é o que parece

A estratégia de aceleração é um suicídio para PSD e PS. Nenhum se sairá bem no curto prazo

Vejamos como o tempo não é exato. Estamos em abril de 2024. Mas o PSD comporta-se como se estivesse em 1985, achando que uma crise o levará a uma maioria inexistente. O PS acha que está em 2015, capaz de liderar uma alternativa governamental de esquerda que não existe. O Chega julga estar no final de 2024, à beira de eleições que não têm de existir.

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