O sistema fiscal português é anacrónico, burocrático, inimigo das empresas, do investimento e dos contribuintes
As coligações do PSD com o CDS dão-se mal com “choques fiscais”. O primeiro desastre ocorreu no Governo de Durão Barroso, que se apresentou a eleições prometendo uma verdadeira revolução. Algo parecido com a aplicação em Portugal da “flat tax”, ou taxa única de IRS, que era então um grande sucesso nos países bálticos e é hoje defendida pela Iniciativa Liberal. Chamaram-lhe mesmo “choque fiscal” e percebeu-se desde o início que não era coisa para levar a sério. E não foi. A primeira medida do Governo de Durão Barroso foi abandonar a ideia e aumentar impostos. O país “estava de tanga”, não estava para experimentalismos.
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