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Opinião

Constrangimentos orçamentais de fora

Cumprindo o que está no seu programa, o novo Governo não deverá violar as regras europeias. Mas há outros constrangimentos externos no horizonte que exigem contenção orçamental

O Governo enviou esta semana as projeções atualizadas do saldo das contas públicas para Bruxelas. A estimativa de 0,3% do PIB está bem abaixo do saldo de 2023, em parte porque houve alguma antecipação de receitas e adia­mento de despesas no ano passado, em parte porque o efeito positivo da inflação nas contas públicas está esgotado e em parte por causa do corte de impostos aprovado pelo Governo anterior. Começando desse ponto de partida, quanto espaço tem o novo Governo para aplicar o seu programa eleitoral sem desrespeitar as regras orçamentais europeias? Por sua vez, numa altura em que o BCE deixou de comprar dívida pública, isso não aperta o limite do que podemos pedir emprestado?

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