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Opinião

Para quando o serviço público obrigatório?

Para quando o serviço público obrigatório?

João Silvestre

Editor Executivo

O serviço militar obrigatório pode fazer sentido numa lógica de cidadania. Não vai resolver a incapacidade de recrutamento. Que é transversal no Estado

Bem sei que o serviço militar não é igual a nenhuma outra função no Estado. Nem mesmo nas forças de segurança onde o risco é bem real e há agentes que perdem a vida ou ficam incapacitados. Serviço militar é outra coisa. É o último reduto da defesa nacional. Não deve ser analisado com os mesmos critérios de outras profissões da esfera pública. É por isso, aliás, que existe recrutamento obrigatório em muitos países. Que é tanto mais exigente quanto maior a proximidade de uma guerra ou conflito. Não é coincidência o facto de vários países europeus estarem a repor ou a alargar o serviço militar obrigatório. O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, falava esta semana em “pré-guerra” na Europa. Não é também por acaso que, por cá, altas chefias militares estão a defender o regresso do serviço militar obrigatório. Seja nos moldes em que existia antes seja num novo modelo.

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