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Opinião

Nem trabalho para a vida nem vida para o trabalho

Nem trabalho para a vida nem vida para o trabalho

Maria João Valente Rosa

Demógrafa e professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Muitas vezes uma atividade profissional é uma realização aos 25 anos e uma frustração aos 50. São precisas mudanças

O passado já nada tem a ver com o presente e muito menos terá a ver com o futuro. Servem de exemplos a inteligência artificial, a automação e a redistribuição de tarefas entre humanos e máquinas; o maior valor na produção de riqueza, da informação e do conhecimento; a substituição de empregos para a vida por trabalhos com duração limitada. Estamos também mais qualificados, temos mais pessoas nas idades superiores, com características muito diferentes dos seus pais ou avós, que podem esperar viver, em média, mais anos. Este tempo é distinto do passado. Contudo, teimosamente insistimos em manter princípios herdados, como é o caso do decreto de aposentação compulsória na Função Pública aos 70 anos, que data de 1929.

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