Oliver Gloag conhece bem a vida e obra de Camus, mas uma atitude de assumido antagonismo faz com que confunda factos e especulações
Cancelar Camus já foi tentado. Em 1952, Francis Jeanson e Jean-Paul Sartre encarregaram-se com gosto dessa tarefa nas páginas da revista “Les Temps Modernes”. Primeiro um ataque malévolo a “O Homem Revoltado”, em seguida uma tréplica demolidora à resposta do visado. Incomodava-os que Camus incluísse entre as revoltas intelectuais necessárias a revolta contra o comunismo. Isto depois de Koestler ou Gide, e antes de Soljenítsin, Kolakowski, Geremek, Leys, Havel, Michnik.
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