O otimismo sobre a evolução das taxas de juro pode ser exagerado. Nem a descida será rápida, nem a conjuntura é motivo para celebrar
Escrevia John Kenneth Galbraith, no seu célebre “The Great Crash, 1929”, que “o sentido de responsabilidade da comunidade financeira com o conjunto da sociedade não é pequeno, é quase nulo”. A descrença do economista americano no mundo financeiro era total, na obra em que fez a ‘autópsia’ da crise financeira que abriu caminho à Grande Depressão. E a memória é sempre demasiado curta. A tormenta passa e, rapidamente, todos se comportam como se nada se tivesse passado. Encontramos exemplos em toda a parte. Veja-se a pandemia e todas as proclamações que foram feitas. É da natureza humana. Tanto vivemos o fim da história, como acreditamos num mundo novo que se abre à nossa frente.
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