O Algarve diz-nos tudo. O algarvio como eu o conheci, por ser neto e filho do Algarve, já não existe. Foi colonizado no país que o viu nascer, sente-se imigrante na sua terra
Andam perdidos e desesperados a tentar explicar política e sociologicamente o crescimento do Chega, mas falham todos na análise por incapacidade de autocrítica e excesso de ignorância face ao país real. O erro começa na arrogância com que olham para o partido de Ventura. Veem-no como uma aberração — nas alarvidades ditas, nas posições tomadas e nalgumas das políticas sugeridas. Interessa pouco se quem votou em Ventura assina por baixo ou não as polémicas onde ele gosta de viver. A cruz em Ventura é de raiva, contra a exclusão a que se sentem votados.
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