É claro que Passos Coelho teve um fito. Não sei se retirar votos ao Chega, demarcar-se de Montenegro ou fazer com que se falasse dele na campanha. Mas, fosse qual fosse, a reação de certos bem-pensantes e do que costuma ser o rebanho comunicacional é simplista de mais
Discutir política não é discutir apenas o presente, mas também o futuro (mais do que o passado, que apenas pode servir de argumentário para os bons e maus exemplos). Saber de política é conhecer a regra de que todas as ideias e ações têm consequências, ou seja, é escusado ter soluções magníficas que não são sustentáveis a um prazo razoável, 10 ou 20 anos, por exemplo. Ser sério, na política, é levar tudo isto em conta.
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