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Opinião

Quando interessa as que cá não estão

Quando interessa as que cá não estão

Luís Aguiar-Conraria

Professor de Economia da Univ. do Minho

Sobre o IRC, mais valia ter uma taxa estatutária mais próxima da efetiva (25%), mas muito mais simples, com menos isenções

Nestas eleições, um dos temas que têm dividido a esquerda da direita tem sido o dos impostos. Em especial os das empresas. A direita argumenta que a taxa de IRC máxima é das mais altas da OCDE (o que é um facto, quando se tem em consideração a derrama estadual e a municipal) e o PS argumenta que, como quase metade das empresas nem paga IRC e a taxa que efetivamente paga é bastante inferior, a sua descida é desnecessária e até inútil para as empresas que nada pagam. Não entro no debate de os impostos serem altos ou baixos — já me dava por satisfeito se se mantivesse a mesma carga fiscal e se se simplificasse o sistema fiscal —, no entanto, o argumento socialista não é próprio de uma sociedade inteligente.

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