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Opinião

O que é um homem? E uma mulher?

Na Geração Z eles são de direita e elas de esquerda. A endoutrinação faz-se nas redes. Aqui se dá uma explicação

Os estudos de opinião começaram a detetar que Portugal é um país como os outros em termos de tendências, ainda mais quando estamos a falar de jovens. O smartphone, o grande educador, não permite grandes especificidades nacionais. Vi o horror dos analistas ao constatarem que os elementos masculinos da famosa geração Z — que terá agora entre 14 e vinte e poucos — viraram à direita e extrema-direita enquanto elas são esquerdistas. Portugal não pode ser assim. Mas foi-se ver e de facto o Chega tinha uma grande “intenção de voto” jovem. Mas isso do “abismo de sexos” na Geração Z existe em Portugal? Um tuíte de João Cacela, professor na Nova e investigador nos EUA, mostrou a enorme discrepância na faixa etária 18-29: eles a votar na direita e elas na esquerda. Essa divisão ideológica na mesma geração é algo de novo. Normalmente os “jovens” são vistos como sendo uma unidade com nuances. Esta geração — a geração em que a questão da identidade sexual explodiu em mil e um subgéneros e se tornou uma obsessão — afinal está dividida em masculino de direita e feminino de esquerda. Mas quando ouvi dissertar sobre as causas que levarão um jovem a virar-se para a extrema-direita tenho a sensação que falta algum contexto.

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