A forma correta de lidar com o antissemitismo, fascismo ou ambos, não é pegar fogo a cartazes nem oferecer troco na mesma moeda. É a coragem de não preferir o silêncio
Todos os anos desde 1996 o Bundestag alemão realiza uma cerimónia em memória das vítimas do Holocausto. Em regra, acontece no aniversário da libertação de Auschwitz, a 27 de janeiro de 1945. Este ano foi uma sobrevivente do campo, já com 91 anos, a discursar no plenário. O seu discurso teve como pano de fundo as últimas sondagens, que dão a extrema-direita com cerca de 20% na Alemanha, e merece ser escutado: “O Holocausto não começou em Auschwitz. Começou com palavras. Começou com silêncio. Começou com olhar para o outro lado.”
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