Afinal, o diabo vem ou não vem? Já veio e já se foi embora? Andará, como o Satanás bíblico, entretido a rodear a terra e a passear-se nela? Fará a sua demoníaca aparição a 10 de março ou será corrido à bengalada como o Mefistófeles de Ega?
Na Bíblia tem múltiplos nomes: Satanás, Belzebu, Belial, Lúcifer (estrela da manhã é demasiado fofinho), Pai da Mentira. Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, mais criativo do que o Espírito Santo ou subtil larápio dos nomes que o povo lhe dá, acrescentou o Arrenegado, o Cão, o Coisa-Ruim, o Mafarro, o santanás ou o Barzabu (o mesmo que Belzebu mas dito com mais graça popular), entre muitos outros. Evidentemente, falamos do diabo e quando se fala no diabo é que ele aparece. Ou não. Na política portuguesa, fala-se tanto no diabo que o mafarrico já merecia um cargo executivo, uma pasta ministerial. Se ao menos ele aparecesse.
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