Distribuir melhor a riqueza não é apenas uma questão moral. É também uma questão de sobrevivência do capitalismo
É arriscado levar as previsões de início de ano muito a sério. A taxa de erro é elevadíssima. Este registo histórico, comprovado pelos factos, justifica algum otimismo relativamente a 2024, pela negativa. Pode ser que elas, as previsões, estejam erradas. Ou não se confirmem. Ou aconteça algo inesperado que mude tudo. Um cisne branco, para variar. Desta vez, no entanto, seria mesmo um milagre, pela positiva. Não há otimistas na sala. O Fundo Monetário Internacional (FMI) produziu uma boa metáfora: o novo ano entra a coxear, não a correr. Martin Wolf, que recentemente esteve em Portugal, inventou uma nova palavra para representar o que aí vem: “slowbalization”. Ou seja, fraco crescimento da economia global, ou seja, risco de aumento das desigualdades.
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