As piores formas de fascismo islamita – Irão, Hamas – encontram idiotas úteis e formas de legitimação na ONU e nas suas diversas organizações, que, aliás, não têm escondido um antissemitismo quase festivo.
Não tenho paciência para o endeusamento moral da ONU, que, ainda por cima, aparece ao lado de uma permanente crítica às alianças de democracias, NATO, UE, OCDE. Num mundo de ética kantiana, a dignidade moral de uma organização advém da natureza dos regimes políticos que compõem essa organização. A UE, a NATO e a OCDE são alianças de democracias abertas, livres e cosmopolitas que defendem, entre outras coisas, os direitos de mulheres e homossexuais. A ONU não tem este critério moral, a ONU é o suprassumo da realpolitik e não do idealismo kantiano, porque todos têm ali representação, ou seja, as ditaduras ou democracias musculadas têm ali assento. A ONU é necessária, mas não tem superioridade moral, pelo contrário.
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