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Opinião

Somos humanos antes de sermos "betos" ou "chungas"

Há uma realidade social que não é tão incomum como se pensa: a amizade entre o privilegiado que recusa ser “beto” e o pobre que recusa ser “chunga”. Neste ambiente populista que nos sufoca, importa sublinhar estas fronteiras porosas entre classes, entre centro e periferia

Vale a pena prolongar esta reflexão de Sebastião Bugalho sobre ricos e pobres, centro e periferia a reboque do meu romance “As Três Mortes de Lucas Andrade”, porque a leitura do Sebastião fica a meio caminho. E não podemos ficar a meio deste caminho. É importante discutirmos este ponto, porque aquilo que muitas vezes se apelida de “populismo” é na verdade o regresso da luta de classes através de outros meios e de outras forças, que, tal como as forças comunistas do passado, devem ser desconstruídas intelectualmente.

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