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Opinião

Freitas do Amaral e Mário Soares: juntos até Coimbra

Freitas do Amaral e Mário Soares: juntos até Coimbra
Freitas do Amaral e Mário Soares: juntos até Coimbra

Luís Cabral

Professor da Universidade de Nova Iorque e colaborador na AESE

Numa economia de mercado os empregos não aparecem por decreto, os empregos aparecem quando se criam as condições para que as empresas procurem trabalho

Os leitores com alguma idade lembram-se porventura de um dos momentos mais inesperados na história política pós-25 de Abril. Refiro-me à coligação entre o PS e o CDS que levou ao II Governo Constitucional.

Em Dezembro de 1977, Ramalho Eanes tinha encarregado Soares de formar novo Governo. Depois de semanas de infrutíferas negociações com o PSD, em Janeiro de 1978 surge a ideia de uma coligação com o CDS. O PS representava (e representa) a esquerda (moderada), enquanto o CDS, apesar do nome, correspondia à direita do espectro político. Nesse sentido, a aliança chocou o sistema.

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