
Passos Coelho e Pedro Nuno Santos, como serão eles no futuro? Igual ao que já foram no passado? Provavelmente, não
Eurodeputado eleito pela AD
Passos Coelho e Pedro Nuno Santos, como serão eles no futuro? Igual ao que já foram no passado? Provavelmente, não
Num prefácio dedicado à data, Marcelo Rebelo de Sousa escreveu que “o 25 de Abril teve um passado e teve um futuro”. No texto, assinado em fevereiro deste ano, o Presidente da República lembrou um tempo em que se pensava que o “futuro, lá fora e cá dentro, iria ser sempre assim”, munido de “estabilidade e da mudança para melhor”; concluindo, em suma, que já não será.
O Presidente não dramatiza. Depois da inflação, da guerra, do fim das taxas de juro negativas, do alargamento da União e da diminuição de verbas da coesão para Estados-membros menos recentes, Portugal será um país de governação mais conturbada, num ambiente internacional de maior — aliás, crescente — imprevisibilidade. O dinheiro estará mais caro, o serviço de dívida também e o Estado social idem. Governar obrigará a mais escolhas com menos opções. Como antecipava David Dinis na última edição deste jornal, depois de Costa “tudo será mais difícil”. Seria displicente presumir que tal não se refletirá nos nossos protagonistas.
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