Esta segunda-feira o Expresso assistiu à tentativa de uma mãe, cuja filha está desaparecida, de contactá-la por telemóvel. Ficou petrificada quando alguém atendeu. A rapariga fora divertir-se num festival pela paz, na madrugada de sábado, ao lado do kibbutz Re’im, no sul de Israel, muito perto de Gaza. Às 6h30 da manhã, três mil jovens que tinham apenas ido dançar à noite ouviram sirenes que lhes gelaram o sangue. Advertiam para a queda de projéteis lançados de Gaza.
Ao aperceberem-se de que havia dezenas de paraquedistas no ar, prestes a aterrar ali mesmo, não compreenderam de que se tratava. O pânico só surgiu ao verem jipes carregados de terroristas vestidos de negro que abriam fogo contra eles. Foram fuzilados 260 jovens, a sangue frio. Segundo testemunhos, os jiadistas dispararam contra pessoas que jaziam no chão, para ter a certeza de que estavam mortas.
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