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Unabomber, o Nostradamus

O terrorista de Harvard antitecnologia morreu na altura em que se discute se a IA nos vai exterminar

No dia em que soube que Ted Kaczynski, o Unabomber, tinha morrido com 81 anos, calhou ver na CNN, no “Fareed Zakaria GPS”, uma entrevista ao ‘padrinho’ da inteligência artificial (IA) em que ele alertava para o perigo de esta ficar mais esperta do que nós e nos começar a enganar deliberadamente, tornando-se um risco para a Humanidade. “E o que vai fazer?”, perguntou Fareed a Geoffrey Hinton, que se demitiu há semanas da Google por causa deste tema. “Vou-me reformar.” (Silêncio.) “Como assim? Não pode deixar-nos à beira do precipício”, disse Fareed, “é uma criação sua”. “Não tenho forças, outros que o façam, talvez os meus alunos, mas o alerta está dado.” Para já, acho que só um cérebro humano poderia ligar a morte do Unabomber à reforma de Hinton. Mas juro que conectei as duas coisas.

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