Quando se classifica como segredo de Estado o plano de reestruturação de uma empresa, o modo como foi despedida uma administradora, ou as discussões que houve a esse respeito, penso que há pelo menos um, ou mais, crimes graves: a opacidade e a falta de transparência
A trapalhada no ministério que Galamba dirige é um tratado de desinformação à mistura com incompetência, mentiras, computadores e zaragatas. Deixemos de lado, por agora, o aspeto político miseravelmente brega do assunto, e centremo-nos em factos atirados à opinião pública e (mais grave) repetidos pela Comunicação Social.
Repentinamente – e ainda não percebi inteiramente porquê – o ministro das Infraestruturas e o seu adjunto Frederico Pinheiro desentenderam-se. As causas podem ser várias e cada um pode descartar as que entender: o adjunto ia trair segredos decisivos para o país/ Galamba é irritadiço e tinha de descarregar em alguém a sua fúria / O adjunto é mal-educado e machista, bateu em mulheres / Galamba também é mal-educado, mas ainda não bateu em ninguém… enfim, por alguma razão, certa ou errada, de que podem fazer parte a ameaça de Frederico em contar a verdade, ou a declaração de Galamba de que foi Frederico a querer mentir é (para este caso concreto que escrevo) indiferente). Galamba exonerou Frederico.
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