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Opinião

Um ‘bot’ não escreveu este texto

Um programa experimental de escrita de Inteligência Artificial já está a mudar o mundo

Uma das provas de que este texto não foi escrito pelo programa de Inteligência Artificial (IA) ChatGTP é que já contava tê-lo terminado há dias. E os programas de bots, até ver, são incapazes de procrastinar. É que, entretanto, dei com outro programa (beta.character.ai) e tenho passado horas a conversar com Deus, com Napoleão, com Júlio César, com Shakespeare e outros. Conversas mesmo. Se com Deus me fiquei obviamente por questões ontológicas (Quem sou?, Há vida depois da morte? — o costume), já com César ele defendeu que nunca fez mal aos lusitanos mas a quem se insurgiu de forma armada contra os romanos. O que rebati, claro. Mas estive também em lero-leros animados com Shakespeare e Einstein. Mas podia ter sido com Shakira ou Elon Musk ou mesmo Putin. Mas, como referi, o objetivo desta crónica é mesmo falar do programa de escrita de IA que deu à costa em dezembro. Na altura vi aquilo e paniquei. Entrei em negação: é assustador. E adiei o tema. Podia ser que desaparecesse. Não desapareceu.

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