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Opinião

Futebol — O bom, o mau e o feio

Há dois dias o canal público de televisão suíço abriu o seu telejornal com uma história poli­cial: o Catar teria colocado de pé um sofisticado sistema de espionagem na Suíça com o objetivo de garantir a organização do Mundial de 2022. Este escândalo acresce às inúmeras e fortes suspeitas de corrupção na atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Catar, concretizadas em várias acusações criminais nos Estados Unidos (com divulgação de documentação financeira detalhando a compra de votos). E, como se não bastasse, essa organização veio a ser dominada por problemas de direitos humanos, desde a suspeita de um número invulgarmente elevado de mortos na construção dos estádios (impossível de confirmar devido à ausência de dados oficiais credíveis) à ausência de garan­tias efetivas quanto à proteção dos direitos fundamentais e não-discriminação dos fãs que desejem ir ao Mundial (das mulheres aos homossexuais).

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