Adriano Moreira (1922-2022): em ditadura como em democracia, um sobrevivente – mas não um oportunista

Foi preso político, ao lado de Mário Soares, depois foi ministro do Estado Novo, mas dois anos chegaram para perceber que não mudaria o regime por dentro. O regime democrático não lhe foi funesto, nem lhe vedou as portas a um sem-número de elevados cargos. Lutou dentro da democracia, lutou por ela, deixou marcas na academia, na política, na lusofonia. Tornou-se um dos mais esclarecidos das elites, com menos sucesso entre o povo. No longo tempo de Adriano – números redondos, 36.500 dias –, o mundo mudou e muito, nem sempre como ele o sonhou
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