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Opinião

A guerra dos outros

Com cerca de 30 mil residentes, mesmo que já distantes dos mais de 60 mil que viviam entre nós há duas décadas, os ucranianos são parte do nosso quotidiano

As interações humanas não são uma abstração ou um conceito vago. Pelo contrário, traduzem-se em realidades específicas, que se nos revelam. É esta, aliás, a principal característica definidora da interação entre o eu e o outro, uma experiência da qual emerge a importância do rosto humano. O filósofo francês Emmanuel Lévinas densificou esta abordagem quando escreveu sobre a presença do rosto do outro para mim como uma realidade em que se materializa a nossa responsabilidade para e por uma pessoa concreta. Uma realidade que está para lá de conceitos ou de procedimentos formais, e que é determinante e incondicional para compreendermos as nossas responsabilidades éticas.

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