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Opinião

Demasiado (Ever)grande para falir

Demasiado (Ever)grande para falir

João Silvestre

Editor Executivo

A tentação de deixar cair empresas em desgraça para dar o exemplo e evitar o risco moral é grande. Mas pode sair demasiado caro

Lehman Brothers e Evergrande nada têm a ver entre si. O Lehman era um banco, relativamente pequeno para o padrão americano, carregado de ativos tóxicos do crédito subprime que lhe provocaram enormes perdas. Sem capital e sem qualquer ajuda financeira, entrou em colapso. A Evergrande é uma promotora imobiliá­ria chinesa, uma das maiores e mais e­ndividadas do mundo, que tem vivido alavancada por dívida e que agora, sem financiamento nem receitas, não consegue pagar. Tem cerca de 300 mil milhões de dólares de passivos (€260 mil milhões) e centenas de projetos interrompidos em toda a China.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: JSilvestre@expresso.impresa.pt

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