Aflige-me a continuação de uma espécie de direito constitucional do R(t), ainda como único critério de vida, quando as taxas de morte são notoriamente baixas
Numa destas tardes de Feira do Livro, encontrei por acaso um dos ensaios de Hannah Arendt, “Pensar sem Corrimão”. Depois de ler as suas reflexões sobre os conceitos de autoridade, totalitarismo e tirania, senti-me talvez mais livre para este tipo de confissões, sem corrimão. Curiosamente, ela entende a autoridade como um sistema fundado na lei democrática, distinto da tirania baseada na ordem imposta violentamente por alguém, com a prática de crimes inspirados em princípios de coação moral. Referia-se às grandes ditaduras do século XX, mas a temática é transponível para o mundo pós-covid.
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