Embora a maioria dos apoios às empresas tenha sido desnecessária, uma parte significativa foi muito eficaz. Valeu a pena, mas podemos fazer melhor com os programas públicos
Nos últimos 15 meses, as empresas receberam muitos apoios por parte do Estado, quer em Portugal, quer em todas as economias avançadas. A pandemia e o confinamento causaram uma enorme perda de receitas. Mesmo que o seu produto tenha sucesso no mercado, os seus trabalhadores produzam de forma eficiente e o investimento tecnológico seja prometedor, uma empresa claramente solvente que perde a liquidez das receitas mensais não consegue sobreviver. Os Estados intervieram, quer pagando algumas das despesas das empresas com salários, quer emprestando-lhes dinheiro, diretamente ou indiretamente, através de garantias aos credores dessas empresas. Uma forte motivação para estes apoios era evitar que elas tivessem de fechar portas e despedir trabalhadores nessa altura, e tivessem depois dificuldade em reabrir, prolongando os efeitos negativos da pandemia durante muitos anos.
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